Érico Verissimo
Ciclo regionalista gaúcho
Urbano: Olhai os lírios do campo; Clarissa;
Histórico: O tempo e o Vento; Incidente em Antares
Jorge Amado
Ciclo regionalista baiano
Romance de costumes: Tieta, Dona Flor, Tereza Batista, Gabriela;
Ciclo do cacau: crítica social, denúncia ao coronelismo e ao latifúndio; Terras do sem fim, Capitães de areia;
Quem sou eu
- Jack Koschier
- Pelotas, RS, Brazil
- Jaqueline Koschier | Licenciada em Letras pela UFPEl | Mestre em Literatura pela FURG | Professora de Literatura, Redação e Língua Portuguesa desde 2000. Atualmente morando em Bagé e trabalhando na UNIPAMPA
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Romance de 30
Graciliano Ramos
Vidas secas - relata a luta do nordestino contra a seca e contra a miséria. Uma obra memorável que já vendeu mais de um milhão e meio de cópias e está na centésima sexta edição.
São Bernardo - A história de Paulo Honório, um homem simples que, movido por uma ambição sem limites, acaba se transformando em um grande fazendeiro do sertão de Alagoas e casa-se com Madalena para conseguir um herdeiro. Incapaz de entender a forma humanitária pela qual a mulher vê o mundo, ele tenta anulá-la com seu autoritarismo. Com este personagem, Graciliano Ramos traça o perfil da vida e do caráter de um homem rude e egoísta, do jogo de poder e do vazio da solidão, em que não há espaço nem para a amizade, nem para o amor.
Acesse o endereço: http://www.livrosparatodos.net/livros-resumos/sao-bernardo.html
Vidas secas - relata a luta do nordestino contra a seca e contra a miséria. Uma obra memorável que já vendeu mais de um milhão e meio de cópias e está na centésima sexta edição.
São Bernardo - A história de Paulo Honório, um homem simples que, movido por uma ambição sem limites, acaba se transformando em um grande fazendeiro do sertão de Alagoas e casa-se com Madalena para conseguir um herdeiro. Incapaz de entender a forma humanitária pela qual a mulher vê o mundo, ele tenta anulá-la com seu autoritarismo. Com este personagem, Graciliano Ramos traça o perfil da vida e do caráter de um homem rude e egoísta, do jogo de poder e do vazio da solidão, em que não há espaço nem para a amizade, nem para o amor.
Acesse o endereço: http://www.livrosparatodos.net/livros-resumos/sao-bernardo.html
João Cabral de Melo Neto
Poeta “engenheiro” arte de selecionar e montar as palavras de forma harmônica em seus versos;
Temática nordestina “Morte e vida severina”
Metalinguagem
Acesse o endereço http://www.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/joaocabral/index.htm
Poeta “engenheiro” arte de selecionar e montar as palavras de forma harmônica em seus versos;
Temática nordestina “Morte e vida severina”
Metalinguagem
Acesse o endereço http://www.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/joaocabral/index.htm
Carlos Drummond de Andrade
Em 1930, seu livro "Alguma Poesia" foi o marco da segunda fase do Modernismo brasileiro. O autor demonstrava grande amadurecimento e reafirmava sua distância dos tradicionalistas com o uso da linguagem coloquial, que já começava a ser aceita pelos leitores.
Drummond também falava sobre temas como o desajustamento do indivíduo, ou as preocupações sócio-políticas da época, como em “A Rosa do Povo” (1945). Apesar de serem temas fortes, ele conseguia encontrar leveza para manter sua escrita com humor e uma sóbria ironia.
Produzindo até o fim da vida, Carlos Drummond de Andrade deixou uma vasta obra. Quando faleceu, em agosto de 1987, já havia destacado seu nome na literatura mundial. Com seus mais de 80 anos, considerava-se um "sobrevivente", como destaca no poema "Declaração de juízo".
Visite http://www.memoriaviva.com.br/drummond/
Drummond também falava sobre temas como o desajustamento do indivíduo, ou as preocupações sócio-políticas da época, como em “A Rosa do Povo” (1945). Apesar de serem temas fortes, ele conseguia encontrar leveza para manter sua escrita com humor e uma sóbria ironia.
Produzindo até o fim da vida, Carlos Drummond de Andrade deixou uma vasta obra. Quando faleceu, em agosto de 1987, já havia destacado seu nome na literatura mundial. Com seus mais de 80 anos, considerava-se um "sobrevivente", como destaca no poema "Declaração de juízo".
Visite http://www.memoriaviva.com.br/drummond/
Manifestos
Pau-Brasil - Oswald de Andrade, 1924
No manifesto e no livro Pau-Brasil [ilustrado por Tarsila do Amaral], Oswald propõe uma literatura extremamente vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil.
Verde-amarelo, 1927/1929
Grupo composto pelos paulistas Plínio Salgado, Cassiano Ricardo, Menotti del Picchia, Cândido Mota Filho e Alfredo Élis. Ao longo da década de 1920, os verde-amarelos formaram a vertente conservadora do movimento modernista. Para eles, o ingresso do Brasil na modernidade implicava o rompimento radical com toda herança cultural européia. Seu lema era taxativo: "Originalidade ou Morte!" o projeto cultural dos verde-amarelos tinha também sua contrapartida política: o autoritarismo aparecia como condição imprescindível para a independência cultural e política do país.
Antropófago – Oswald de Andrade,1928
Em linguagem metafórica cheia de aforismos poéticos repletos de humor, o Manifesto torna-se o cerne teórico desse movimento que pretende repensar a questão da dependência cultural no Brasil.
Pau-Brasil - Oswald de Andrade, 1924
No manifesto e no livro Pau-Brasil [ilustrado por Tarsila do Amaral], Oswald propõe uma literatura extremamente vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil.
Verde-amarelo, 1927/1929
Grupo composto pelos paulistas Plínio Salgado, Cassiano Ricardo, Menotti del Picchia, Cândido Mota Filho e Alfredo Élis. Ao longo da década de 1920, os verde-amarelos formaram a vertente conservadora do movimento modernista. Para eles, o ingresso do Brasil na modernidade implicava o rompimento radical com toda herança cultural européia. Seu lema era taxativo: "Originalidade ou Morte!" o projeto cultural dos verde-amarelos tinha também sua contrapartida política: o autoritarismo aparecia como condição imprescindível para a independência cultural e política do país.
Antropófago – Oswald de Andrade,1928
Em linguagem metafórica cheia de aforismos poéticos repletos de humor, o Manifesto torna-se o cerne teórico desse movimento que pretende repensar a questão da dependência cultural no Brasil.
Marcadores:
modernismo manifestos furg enem ufpel
Semana de Arte Moderna - Os Caras!
Oswald de Andrade
humor, poema-piada, Paródia, versos livres, diálogo com Quinhentistas e Românticos;
Mário de Andrade
Influências cubistas, dadaístas, surrealistas, versos livres, aproximação com a prosa, uso do tema do “índio”;
Manuel Bandeira
uso do cotidiano como material poético, versos livres, neologismos, metalinguagem, lirismo, paródias;
Oswald de Andrade
humor, poema-piada, Paródia, versos livres, diálogo com Quinhentistas e Românticos;
Mário de Andrade
Influências cubistas, dadaístas, surrealistas, versos livres, aproximação com a prosa, uso do tema do “índio”;
Manuel Bandeira
uso do cotidiano como material poético, versos livres, neologismos, metalinguagem, lirismo, paródias;
Vanguardas européias
Futurismo 1909, Itália
Cubismo 1907, Espanha
Expressionismo 1910, Alemanha
Dadaísmo 1916, Suíça
Surrealismo 1924, França
Marcadores:
ENEM modernismo literatura FURG UFPel
terça-feira, 19 de maio de 2009
NOITE NA TAVERNA (Álvares de Azevedo)
Estrutura narrativa:
Narrador: 1º e último capítulos ► 3ª pessoa / HETERODIEGÉTICO/ onisciente
2º, 3º, 4º, 5º e 6º capítulos ► 1ª pessoa / AUTODIEGÉTICO/
Personagens ► Protagonistas: SOLFIERI, BERTRAM, GENNARO, CLAUDIUS HERMANN, JOHANN
► Secundários: ARNOLD - LOURO (ARTHUR), ARCHIBALD, ÂNGELA, "G" (GIÓRGIA)
Espaço/ ambiente ► Taverna escura, Europa: Itália, Espanha, França, Inglaterra, Dinamarca.
Tempo► Século XIX
Enredo ► Um grupo de homens reune-se em uma Tavena para fugir de a epidemia de cólera e após beberem muitas taças de vinho, resolvem resgatar segredos do passado: histórias de "sangue e paixão" que fariam corar os mais sensíveis.
Marcadores:
ÁLVARES DE AZEVEDO,
LITERATURA BRASILEIRA,
NOITE NA TAVERNA,
ROMATISMO,
UFPEL,
Vestibular
quinta-feira, 14 de maio de 2009
ROMANTISMO
Romantismo- a estética da emoção...
- Tem início no século XIX, com a publicação do romance OS SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER, do autor alemão Goethe.
- Leia o texto no link:
- No Brasil o romantismo abrange o período de 1836 a 1881
- As três fases da POESIA ROMÂNTICA
- 1ª fase: NACIONALISTA = CARACTERÍSTICAS: exaltação da natureza, exaltação dos sentimentos, resgate do passado, amor irrealizável, mulher como um ser superior;
- 2ª fse: INDIVIDUALISTA= CARACTERÍSTICAS: mal do século (tuberculose e um conjunto de sentimentos negativos, tais como: pessimismo, frustração, tédio, morbidez, melancolia, saudosismo), subjetivismo, exaltação do EU, byronismo, amor irrealizável, mulheres inatingíveis;
- 3ª fase: SOCIAL= CARACTERÍSTICAS: preocupação social (implantação da República, Abolição da escravidão), poesia engajada, libertária, condoreira, eloquente, amores possíveis, mulheres reais;
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Motivo da demora na atualização...
segunda-feira, 30 de março de 2009
LITERATURA COLONIAL
PERÍODO ÉPOCA CARACTERÍSTICAS
Lit. Informativa Séc. XVI Visão documental e paradisíaca da nova terra
Barroco Séc. XVII · Expressão ideológica da ContraReforma·
Arcadismo Séc. XVIII · Ligação com o Iluminismo
. Celebração do racionalismo
· Imitação da natureza (campestre)
· Canto da vida pastoril (pastoralsmo)
Lit. Informativa Séc. XVI Visão documental e paradisíaca da nova terra
Barroco Séc. XVII · Expressão ideológica da ContraReforma·
Conflito entre corpo e alma·
Temática do desengano
· Linguagem conflituosa e ornamentadaArcadismo Séc. XVIII · Ligação com o Iluminismo
. Celebração do racionalismo
Razão = verdade = simplicidade
· Imitação dos clássicos· Imitação da natureza (campestre)
· Canto da vida pastoril (pastoralsmo)
Marcadores:
literatura vestibular era colonial UFPEL
Sentido lato ==> Tudo aquilo que está escrito
Sentido artístico ==>Ficção
· invenção, criação de personagens e acontecimentos
· criação de uma supra-realidade que reflete os mecanismos da vidaUtilização da palavra escritaLinguagem específica (linguagem onde há alguns elementos básicos: seleção vocabular, ritmo, disposição original das palavras, predominância de imagens, estilo pessoal, etc.)
Conceito geral
Um conjunto de obras de ficção (ou não) que expressa a visão particular de um escritor e representa ações, idéias e sentimentos humanos singulares através de uma linguagem específica cujo propósito é a beleza artística.
Um conjunto de obras de ficção (ou não) que expressa a visão particular de um escritor e representa ações, idéias e sentimentos humanos singulares através de uma linguagem específica cujo propósito é a beleza artística.
Estilo individual
É a maneira pessoal do escritor formular a sua linguagem literária.
É a maneira pessoal do escritor formular a sua linguagem literária.
Estilo de época
São os procedimentos artísticos comuns a vários escritores em um mesmo período histórico-cultural.
São os procedimentos artísticos comuns a vários escritores em um mesmo período histórico-cultural.
Programa UFPEL ( não oficial)
Queridos,
apenas para adiantarmos leituras, eis o programa da UFPEL -2008/09
LEMBRAMOS: a UFPEL ainda não divulgou oficialmente esta listagem...
Toámás Aántôánio Goánzaága - áMarília de Dirceu
Aluísio Azevedo – O cortiço
Álvares de Azevedo – Noite na taverna
Poesias de Oswald de Andrade e Manuel Bandeira
Castro Alves - O navio negreiro
Machado de Assis – “Uns braços” (conto), "Um esqueleto" (conto) e "A carteira" (conto)
João Simões Lopes Neto – Lendas do sul
Mário de Andrade – Amar verbo intransitivo
João Cabral de Melo Neto - Morte e vida severina
Carlos Drummond de Andrade – A rosa do povo (coletânea de poesias)
Fernando Gabeira - O que é isso, companheiro?
Mário Quintana – Antologia Poética
Luís Antônio de Assis Brasil - Concerto Campestre
Guimarães Rosa - A terceira margem do rio (conto)
Lygia Fagundes Telles - Natal na barca (conto)
Lima Barreto - O triste fim de Policarpo Quaresma
Lya Luft - Perdas e Ganhos
apenas para adiantarmos leituras, eis o programa da UFPEL -2008/09
LEMBRAMOS: a UFPEL ainda não divulgou oficialmente esta listagem...
Toámás Aántôánio Goánzaága - áMarília de Dirceu
Aluísio Azevedo – O cortiço
Álvares de Azevedo – Noite na taverna
Poesias de Oswald de Andrade e Manuel Bandeira
Castro Alves - O navio negreiro
Machado de Assis – “Uns braços” (conto), "Um esqueleto" (conto) e "A carteira" (conto)
João Simões Lopes Neto – Lendas do sul
Mário de Andrade – Amar verbo intransitivo
João Cabral de Melo Neto - Morte e vida severina
Carlos Drummond de Andrade – A rosa do povo (coletânea de poesias)
Fernando Gabeira - O que é isso, companheiro?
Mário Quintana – Antologia Poética
Luís Antônio de Assis Brasil - Concerto Campestre
Guimarães Rosa - A terceira margem do rio (conto)
Lygia Fagundes Telles - Natal na barca (conto)
Lima Barreto - O triste fim de Policarpo Quaresma
Lya Luft - Perdas e Ganhos
Marcadores:
LITERATURA VESTIBULAR LEITURAS UFPEL
terça-feira, 17 de março de 2009
Leituras obrigatórias 2010 FURG
Só para variar a FURG já lançou a lista das leituras obrigatórias deste ano... a UFPEl ainda não...
nada muda, né?
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR
RELAÇÃO DE LIVROS PARA A PROVA DE LITERATURA
ROMANTISMO
Primeiros cantos, de Gonçalves Dias
Lira dos vint’anos, de Álvares de Azevedo
Iracema, de José de Alencar
REALISMO, PARNASIANISMO, SIMBOLISMO
Quincas Borba, de Machado de Assis
Sarças de fogo, de Olavo Bilac
Últimos sonetos, de Cruz e Sousa
PRÉ-MODERNISMO
Contos gauchescos, de João Simões Lopes Neto
Urupês, de Monteiro Lobato
MODERNISMO E CONTEMPORANEIDADE
Amar, verbo intransitivo, de Mário de Andrade
São Bernardo, de Graciliano Ramos
Viagem, de Cecília Meireles
A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade
Apontamentos de história sobrenatural, de Mario Quintana
A hora da estrela, de Clarice Lispector
A noite escura e mais eu, de Lygia Fagundes Telles
A margem imóvel do rio, de Luiz Antonio de Assis Brasil
nada muda, né?
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR
RELAÇÃO DE LIVROS PARA A PROVA DE LITERATURA
ROMANTISMO
Primeiros cantos, de Gonçalves Dias
Lira dos vint’anos, de Álvares de Azevedo
Iracema, de José de Alencar
REALISMO, PARNASIANISMO, SIMBOLISMO
Quincas Borba, de Machado de Assis
Sarças de fogo, de Olavo Bilac
Últimos sonetos, de Cruz e Sousa
PRÉ-MODERNISMO
Contos gauchescos, de João Simões Lopes Neto
Urupês, de Monteiro Lobato
MODERNISMO E CONTEMPORANEIDADE
Amar, verbo intransitivo, de Mário de Andrade
São Bernardo, de Graciliano Ramos
Viagem, de Cecília Meireles
A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade
Apontamentos de história sobrenatural, de Mario Quintana
A hora da estrela, de Clarice Lispector
A noite escura e mais eu, de Lygia Fagundes Telles
A margem imóvel do rio, de Luiz Antonio de Assis Brasil
COPERVE - Comissão Permanente do Vestibular
e-mail: coperve@furg.br
Disque-Vestibular: (53) 3233.6666
Endereço: Campus Carreiros - Caixa Postal 474 - 96201-900
e-mail: coperve@furg.br
Disque-Vestibular: (53) 3233.6666
Endereço: Campus Carreiros - Caixa Postal 474 - 96201-900
sábado, 14 de março de 2009
Saudações
Olá queridos e queridas...
Estamos iniciando mais um ano letivo com aqueles que buscam uma vaga na Universidade...
O caminho será árduo como entender um texto do Guimarães Rosa, mas belo e empolgante quanto os poemas do meu amado Cecéu...
Até breve...
beijos carinhosos
Estamos iniciando mais um ano letivo com aqueles que buscam uma vaga na Universidade...
O caminho será árduo como entender um texto do Guimarães Rosa, mas belo e empolgante quanto os poemas do meu amado Cecéu...
Até breve...
beijos carinhosos
terça-feira, 10 de março de 2009
SONETO DE FIDELIDADE NUMA VERSÃO VESTIBULANDA
Sonhando com a Felicidade
Rayane Teles
De tudo sobre o vestibular estarei atento
Antes, e com tal empenho, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
De estudar, acharei meu conhecimento.
Não quero viver em vão esse momento
E sim com louvor conquistar meu canto
E rir todo riso e até derramar algum pranto
Ao se pensar nas saudações de contentamento.
E assim, quando mais tarde me encontre
Quem sabe o vestibular, angústia de quem vive
Quem sabe a aprovação, fim de quem estuda.
Eu possa lhe dizer do ano que tive:
Que não seja imortal, posto que eu passe
Mas que seja produtivo enquanto dure.
Sonhando com a Felicidade
Rayane Teles
De tudo sobre o vestibular estarei atento
Antes, e com tal empenho, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
De estudar, acharei meu conhecimento.
Não quero viver em vão esse momento
E sim com louvor conquistar meu canto
E rir todo riso e até derramar algum pranto
Ao se pensar nas saudações de contentamento.
E assim, quando mais tarde me encontre
Quem sabe o vestibular, angústia de quem vive
Quem sabe a aprovação, fim de quem estuda.
Eu possa lhe dizer do ano que tive:
Que não seja imortal, posto que eu passe
Mas que seja produtivo enquanto dure.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Ensaio sobre a cegueira
Lestes o livro?
Então assista ao filme...
O filme do brasileiríssimo Fernando Meirelles ("Blindness") está muito interessante. Consegue reproduzir as metáforas de Saramago deixando espaço para a imaginação dos expectadores.
O elenco colabora para que se fique com a atenção e o olhar fixos na tela. Protagonizado por Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga e Gael García Bernal. O filme conta a história de uma misteriosa epidemia de cegueira que se abate sobre uma cidade moderna e anônima. O filme é uma co-produção entre produtora a brasileira O2 Filmes, a japonesa Bee Vine Pics e a canadense Rhombus Media.
O mais interessante é a pergunta elaborada pelo Saramago e mantida no filme: Como você enxergaria o mundo se ficasse cego?
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Vestibular de Verão da UFPel...
Esta é questão 01 da prova do vestibular de verão da ufpel...
01. Uma das características do Realismo é a introspecção psicológica. No conto Os Braços, de Machado de Assis, ela se manifesta, sobretudo,
(a) no comportamento grosseiro de Borges, que impõe medo a sua antagonista, D. Severina, e desperta ódio em Inácio.
(b) nas vivências interiores de Inácio e de D. Severina, que revelam seus sentimentos e conflitos.
(c) nas reflexões de D. Severina, que vê Inácio como uma criança que merece carinho e não o silêncio e a reclusão. Essa redenção de um personagem é uma das marcas desse movimento literário.
(d) na forma como o contato é estabelecido entre as personagens, ambas planas, já que a falta de
diálogo é uma constante em suas vidas.
(e) na onisciência do narrador, que, a partir do dilema moral vivido por Inácio, simboliza as contradições do homem da época.
(f) I.R.
(b) nas vivências interiores de Inácio e de D. Severina, que revelam seus sentimentos e conflitos.
(c) nas reflexões de D. Severina, que vê Inácio como uma criança que merece carinho e não o silêncio e a reclusão. Essa redenção de um personagem é uma das marcas desse movimento literário.
(d) na forma como o contato é estabelecido entre as personagens, ambas planas, já que a falta de
diálogo é uma constante em suas vidas.
(e) na onisciência do narrador, que, a partir do dilema moral vivido por Inácio, simboliza as contradições do homem da época.
(f) I.R.
Questão que se tornou ÚNICA uma vez que a questão 02 foi anulada.
Considerações iniciais:
O velho bruxo é um dos únicos autores capazes de unificar o programa de Leituras Obrigatórias das universidades de todo o país. Suas obras são pedidas em todos os estados brasileiros, tornando-se um dos autores mais lidos por vestibulandos. Portanto, é comum termos questões sobre suas narrativas, o que facilita a vida dos estudantes que optam por fazer vestibulares em várias Universidades. No vestibular da UNIFESP de SP (2007) cairam 6 questões sobre o conto UNS BRAÇOS, sendo elas:
INSTRUÇÃO:
O trecho do conto Uns braços, de Machado de Assis, é base para responder às questões de números 20 a 26.
Havia cinco semanas que ali morava, e a vida era sempre a mesma, sair de manhã com o Borges, andar por audiências e cartórios, correndo, levando papéis ao selo, ao distribuidor, aos escrivães, aos oficiais de justiça. (...) Cinco semanas de solidão, de trabalho sem gosto, longe da mãe e das irmãs; cinco semanas de silêncio, porque ele só falava uma ou outra vez na rua; em casa, nada. “Deixe estar, — pensou ele um dia — fujo daqui e não volto mais.” Não foi; sentiu-se agarrado e acorrentado pelos braços de D. Severina. Nunca vira outros tão bonitos e tão frescos. A educação que tivera não lhe permitira encará-los logo abertamente, parece até que a princípio afastava os olhos, vexado. Encarou-os pouco a pouco, ao ver que eles não tinham outras mangas, e assim os foi descobrindo, mirando e amando. No fim de três semanas eram eles, moralmente falando, as suas tendas de repouso. Agüentava toda a trabalheira de fora, toda a melancolia da solidão e do silêncio, toda a grosseria do patrão, pela única paga de ver, três vezes por dia, o famoso par de braços. Naquele dia, enquanto a noite ia caindo e Inácio estirava-se na rede (não tinha ali outra cama), D. Severina, na sala da frente, recapitulava o episódio do jantar e, pela primeira vez, desconfiou alguma cousa. Rejeitou a idéia logo, uma criança! Mas há idéias que são da família das moscas teimosas: por mais que a gente as sacuda, elas tornam e pousam. Criança? Tinha quinze anos; e ela advertiu que entre o nariz e a boca dorapaz havia um princípio de rascunho de buço. Que admira que começasse a amar? E não era ela bonita? Esta outra idéia não foi rejeitada, antes afagada ebeijada. E recordou então os modos dele, os esquecimentos, as distrações, e mais um incidente, e mais outro, tudo eram sintomas, e concluiu que sim.
Havia cinco semanas que ali morava, e a vida era sempre a mesma, sair de manhã com o Borges, andar por audiências e cartórios, correndo, levando papéis ao selo, ao distribuidor, aos escrivães, aos oficiais de justiça. (...) Cinco semanas de solidão, de trabalho sem gosto, longe da mãe e das irmãs; cinco semanas de silêncio, porque ele só falava uma ou outra vez na rua; em casa, nada. “Deixe estar, — pensou ele um dia — fujo daqui e não volto mais.” Não foi; sentiu-se agarrado e acorrentado pelos braços de D. Severina. Nunca vira outros tão bonitos e tão frescos. A educação que tivera não lhe permitira encará-los logo abertamente, parece até que a princípio afastava os olhos, vexado. Encarou-os pouco a pouco, ao ver que eles não tinham outras mangas, e assim os foi descobrindo, mirando e amando. No fim de três semanas eram eles, moralmente falando, as suas tendas de repouso. Agüentava toda a trabalheira de fora, toda a melancolia da solidão e do silêncio, toda a grosseria do patrão, pela única paga de ver, três vezes por dia, o famoso par de braços. Naquele dia, enquanto a noite ia caindo e Inácio estirava-se na rede (não tinha ali outra cama), D. Severina, na sala da frente, recapitulava o episódio do jantar e, pela primeira vez, desconfiou alguma cousa. Rejeitou a idéia logo, uma criança! Mas há idéias que são da família das moscas teimosas: por mais que a gente as sacuda, elas tornam e pousam. Criança? Tinha quinze anos; e ela advertiu que entre o nariz e a boca dorapaz havia um princípio de rascunho de buço. Que admira que começasse a amar? E não era ela bonita? Esta outra idéia não foi rejeitada, antes afagada ebeijada. E recordou então os modos dele, os esquecimentos, as distrações, e mais um incidente, e mais outro, tudo eram sintomas, e concluiu que sim.
(Uns Braços, de Machado de Assis)
20. De início, morar na casa de Borges era solitário e tedioso, o que levou Inácio a pensar em ir embora. Todavia, isso não aconteceu, sobretudo porque o rapaz
(A) passou a ser mais bem tratado pelo casal após três semanas.
(B) teve uma educação que não lhe permitiria tal rebeldia.
(C) se pegou atraído por D. Severina, com o passar do tempo.
(D) gostava, na realidade, do trabalho que realizava com Borges.
(E) sentia que D. Severina se mostrava mais atenciosa com ele.
(A) passou a ser mais bem tratado pelo casal após três semanas.
(B) teve uma educação que não lhe permitiria tal rebeldia.
(C) se pegou atraído por D. Severina, com o passar do tempo.
(D) gostava, na realidade, do trabalho que realizava com Borges.
(E) sentia que D. Severina se mostrava mais atenciosa com ele.
21. Analise as duas ocorrências:
... uma criança!
Criança?
Essas duas passagens mostram que
(A) tanto os sentimentos de D. Severina como a sua razão mostravam-lhe que Inácio era ainda muito jovem para e dar às questões do amor.
(B) havia duas vozes na consciência de D. Severina: uma lhe proibia o desejo; outra o mostrava como possibilidade.
(C) D. Severina via Inácio como uma criança apenas, o que a perturbava muito, por sentir-se atraída por ele.
(D) D. Severina rejeitava qualquer possibilidade de uma relação com Inácio, já que não nutria nenhum sentimento pelo rapaz.
(E) havia um embate entre a consciência e a educação de D. Severina, o qual a impedia de aceitar o amor do rapaz.
(B) havia duas vozes na consciência de D. Severina: uma lhe proibia o desejo; outra o mostrava como possibilidade.
(C) D. Severina via Inácio como uma criança apenas, o que a perturbava muito, por sentir-se atraída por ele.
(D) D. Severina rejeitava qualquer possibilidade de uma relação com Inácio, já que não nutria nenhum sentimento pelo rapaz.
(E) havia um embate entre a consciência e a educação de D. Severina, o qual a impedia de aceitar o amor do rapaz.
22. Ao conceber-se bonita, D. Severina entendeu que
(A) era possível Inácio estar apaixonado por ela.
(B) sua beleza não era para ser desfrutada por uma criança.
(C) a traição a Borges seria um grande equívoco.
(D) Inácio, de fato, desejava vingar-se de Borges.
(E) o marido não a via assim, ao contrário de Inácio.
(B) sua beleza não era para ser desfrutada por uma criança.
(C) a traição a Borges seria um grande equívoco.
(D) Inácio, de fato, desejava vingar-se de Borges.
(E) o marido não a via assim, ao contrário de Inácio.
23. Quando se diz, ao final do texto, que D. Severina concluiu que sim, significa que ela reconheceu que
(A) deveria contar tudo a Borges.
(B) Inácio era um desastrado, de fato.
(C) estava enganada sobre o amor de Inácio.
(D) Inácio deveria ser advertido.
(E) Inácio começava a amá-la.
24. No discurso indireto livre, há uma mistura das falas do narrador e da personagem, de tal modo que se torna difícil precisar os limites da fala de um e de outro. Esse tipo de discurso ocorre em
(A) No fim de três semanas eram eles, moralmente falando, as suas tendas de repouso.
(B) Voltava à tarde, jantava e recolhia-se ao quarto, até a hora da ceia; ceava e ia dormir.
(C) “Deixe estar, — pensou ele um dia — fujo daqui e não volto mais.”
(D) Que admira que começasse a amar? E não era ela bonita?
(E) Nunca vira outros tão bonitos e tão frescos.
25. A expressão — um princípio de rascunho de buço — indica que o buço de Inácio
(A) mostrava-o homem formado.
(B) não podia ser visto.
(C) já estava bem evidente.
(D) era ainda incipiente.
(E) chamava muito a atenção.
26. Uma das características do Realismo é a introspecção psicológica. No conto, ela se manifesta, sobretudo,
(A) no comportamento grosseiro de Borges, que impõe medo a D. Severina e desperta ódio em Inácio.
(B) nas vivências interiores de Inácio e de D. Severina, que revelam seus sentimentos e conflitos.
(C) na forma solitária como Inácio se submete no trabalho com Borges, sem que pudesse estar com sua mãe e irmãs.
(D) nas reflexões de D. Severina, que vê Inácio como uma criança que merece carinho e não o silêncio e a reclusão.
(E) na forma como o contato é estabelecido entre as personagens, já que a falta de diálogo é uma constante em suas vidas.
GABARITO: 20: C / 21:B / 22:A/ 23: E/ 24: C / 25:D / 26:B
Notaram alguma semelhança com a questão 01 (2008/2009) da Ufpel ????????
Depois ainda reclamam dos alunos que usam o "ctrl c" e "ctrl v"....
Piada! E o pior é que os palhaços do circo somos todos nós que pagamos impostos, inscrição... investimos tempo, dedicação e honestidade em nossos estudos...
Como piorar é SEMPRE POSSÍVEL... a questão 02 da Ufpel conseguiu algo inédito: ser anulada do processo seletivo!
Pois é... seis meses para realizar DUAS MÍSERAS questões... uma é cópia e a outra foi tão mal formulada que acabou sendo anulada.
Eis a questãozinha:
(UFPel/CES – Processo Seletivo UFPel Verão 2009 (Aplicação: 18/01/2009) Em nossa lista de leituras obrigatórias paraesta prova, aparecem várias personagens femininas fortes. Assinala a alternativa que corretamente justifica a força da personagem a que faz alusão.
(a) Em O Cortiço, Rita Baiana, personagem plana, conota a sensualidade da mulher comum. Suas estratégias de sedução encantam o até então pouco ambicioso João Romão, impulsionando-o ao progresso e à riqueza material.
(b) Em Navio Negreiro, a força da escrava que protege do opressor o filho recém-nascido nos porões do navio simboliza a resistência do eulírico negro à violência do sistema.
(c) No conto Natal na barca, a fé da mãe que carrega o filho doente no colo provoca uma mudança de perspectiva na narradora, que é onisciente.
(d) Na obra árcade, Marília de Dirceu é um pseudônimo da princesa por quem o eu-lírico se apaixonou. Sua força está na ousadia em enfrentar os ditames da vida social na colônia.
(e) No poema de João Cabral de Melo Neto, Severino logra êxito em sua empreitada tãosomente por contar com o alento da mulher, em cuja anuência encontra forças para vencer no “sul maravilha” e derrotar a seca, sua antagonista.
(b) Em Navio Negreiro, a força da escrava que protege do opressor o filho recém-nascido nos porões do navio simboliza a resistência do eulírico negro à violência do sistema.
(c) No conto Natal na barca, a fé da mãe que carrega o filho doente no colo provoca uma mudança de perspectiva na narradora, que é onisciente.
(d) Na obra árcade, Marília de Dirceu é um pseudônimo da princesa por quem o eu-lírico se apaixonou. Sua força está na ousadia em enfrentar os ditames da vida social na colônia.
(e) No poema de João Cabral de Melo Neto, Severino logra êxito em sua empreitada tãosomente por contar com o alento da mulher, em cuja anuência encontra forças para vencer no “sul maravilha” e derrotar a seca, sua antagonista.
(f) I. R
ANÁLISE DA QUESTÃO:
A intenção de exigir conhecimento sobre 5 obras do programa de Leituras obrigatórias foi a única coisa louvável nessa prova...
A opção A não é possível porque traz a falsa informação acerca de um envolvimento amoroso entre a Rita Baiana e o João Romão. Ora, sabemos que os amores de Rita foram o Firmo e o Jerônimo, além disso a assertiva diz que João Romão era "pouco ambicioso" e é exatamente o romance com a baiana que o faz ter algum progresso material...bobagem grande, afinal o cara SÓ pensava em grana...
A opção B também não é possível, visto que não há no poema de Castro Alves a ocorrência citada na prova.
A letra C seria aceitável caso não tivesse a indicação de "narradora onisciente", ora qualquer aluno do 1º Semestre de Letras sabe que não existe onisciência em 1ª pessoa...
A letra D transforma-se em uma bobagem ao afirmar que a Marília era uma princesa engajada em salvar a colônia brasileira....
A opção E também abusa na sucessão de erros. Não há o percurso ao "sul maravilha" e tampouco temos presença de personagem feminina relevante na trajetória do lavrador Severino.
Marcadores:
Apresentação,
literatura,
questões analisadas,
UFPEL,
Vestibular
Saudações a quem tem coragem...
"Buenas e me espalho!..."
É assim que me apresento e te convido a gauderiar* pelas veredas da literatura nacional, do cinema, da imagem e das artes como um todo...
O foco aqui é a literatura, com ênfase no trabalho voltado ao vestibular da UFPel e FURG...
Mas não te surpreenda em ver resenhas, obras completas, dicas de bons filmes, livros, exposições, enfim, tudo que contribui para a formação cultural que tanto alimenta nosso intelecto e nosso espírito...
Bom passeio...
__________
PS.: Para aqueles que não tiveram a sorte de nascer gaúcho, gauderiar pode ser traduzido por andar, passear, percorrer, etc.
É assim que me apresento e te convido a gauderiar* pelas veredas da literatura nacional, do cinema, da imagem e das artes como um todo...
O foco aqui é a literatura, com ênfase no trabalho voltado ao vestibular da UFPel e FURG...
Mas não te surpreenda em ver resenhas, obras completas, dicas de bons filmes, livros, exposições, enfim, tudo que contribui para a formação cultural que tanto alimenta nosso intelecto e nosso espírito...
Bom passeio...
__________
PS.: Para aqueles que não tiveram a sorte de nascer gaúcho, gauderiar pode ser traduzido por andar, passear, percorrer, etc.
Assinar:
Postagens (Atom)